Ecologyk lança álbum “Never Ghost” e solta reflexão sobre festivais de música

Ecologyk
Imagem: Divulgação

Após lançar seu álbum, Ecologyk apareceu em suas redes falando sobre festivais darem mais atenção aos DJ’s e produtores musicais

Recentemente o produtor e beatmaker Ecologyk anunciou oficialmente lançou seu novo álbum “Never Ghost”! A produção completa do seu selo e gravadora independente, “Asfalto Rec”, conta com a distribuição musical assinada pela Symphonic Brasil.

Assim, dentre as 11 faixas que compõem esse projeto, o produtor musical reuniu nomes mais que especiais da cena atual do rap brasileiro.

Dentre os nomes em “Never Ghost”, estão: Duzz, Dudu, Sagaz, Sidoka, Dalua, Aka Rasta, Ebony, MC Luanna, Tássia Reis, Bivolt, N.I.N.A, Onnika, Jotapê, Only, Kweller, Enzo Cello, Flacko, Yunk Vino, Tchelo, MC Igu, Leozin, Bruxo 021, JayA Luuck.

Ecologyk
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Além disso, o produtor ultrapassou as fronteiras, incluindo nomes internacionais como: Kaash Paige, Stoppa, I.E., Kaylan Mary e K-Si Yang. Passando por uma curadoria pessoal, Ecologyk procurou ressaltar a importância em trazer a força do protagonismo das mulheres, em projetos musicais como este.


Ecologyk fala sobre festivais de música

Projeto como o de Ecologyk, ou de WillsBife, entre outros produtores, normalmente contam com a união de muitos artistas. Só o Eco reuniu 25 nomes, o que, inclusive, daria uma dinâmica interessante em shows e apresentações ao vivo.

Infelizmente, o Brasil tem uma cultura muito forte de apagamento do produtor. Isso se reflete na divisão “da fama”, espaço na cena, e em alguns casos, até mesmo em royalties.

Desse modo, nos últimos anos foi possível ver cada vez mais produtores brasileiros colocando o seu nome na frente de produções. Até porque, sem beat é muito difícil criar uma wave, colocar as pessoas para dançarem, entre outras possibilidades.

O que muitos não sabem é que na maioria das vezes a música começa no beat do produtor, e termina após a mixagem e masterização. Quer uma analogia simples?

O produtor tem uma mina (o estúdio), então, ele leva o artista lá, fornece as ferramentas e fala: “garimpa uma joia para nós aí!”. Depois que o artista consegue algo, é uma pepita que ainda precisa ganhar forma, e sim, é o produtor que depois lapida e vende essa joia para o “rapper ganhar o mérito”.

Junto com Ecologyk, Mu540 também é um produtor que se mostrou na mesma linha de pensamento:

E aí? Será que um dia ouviremos um festival apenas de produtores com mais de 100 artistas passando pelos palcos? Vamos esperar essas duas mente brilhantes se encontrarem, e quem sabe, um dia não publicamos uma matéria sobre esse evento épico!

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