O rapper critica o uso não autorizado de sua canção “Oitavo Anjo” em campanha eleitoral, destacando a importância da integridade artística e dos direitos autorais.
Em uma recente controvérsia envolvendo a política e o rap nacional, o rapper Dexter, um dos artistas mais respeitados do Brasil e ex-membro do influente grupo 509-E, manifestou sua insatisfação com o uso não autorizado de sua música “Oitavo Anjo” na campanha do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).
“Oitavo Anjo”, lançada em 2000 pelo 509-E, é considerada um dos maiores clássicos do rap nacional, consolidando a importância de Dexter no cenário musical. A música é amplamente reconhecida por sua profundidade lírica e impacto cultural, sendo uma referência essencial para fãs e críticos do gênero.
Dexter fez um pronunciamento através de suas redes sociais, deixando claro que não autorizou a utilização de sua obra para fins eleitorais. Ele ressaltou que as opiniões e posicionamentos de Marçal não refletem sua própria visão política. O rapper destacou: “Os posicionamentos do político não refletem em hipótese alguma a posição e opinião política pessoal do músico.”
A controvérsia se intensificou quando Pablo Marçal citou um trecho da música durante uma entrevista após ter suas redes sociais derrubadas por decisão judicial. A frase mencionada foi: “Acharam que eu estava derrotado. Quem achou estava errado.” Essa citação, associada à sua campanha, levou Dexter a exigir a retirada imediata de qualquer material que associe sua música à política.
Dexter reafirmou seu compromisso com a independência artística e está tomando as providências legais necessárias para proteger sua obra. A ação de Marçal provocou uma reação significativa, destacando a relevância de Dexter e do 509-E na história do rap nacional e a importância de respeitar os direitos autorais e a integridade das obras musicais.