Mais uma vez o rapper se manifesta sobre olhares preconceituosos que recebe das pessoas
Duzz é um MC que traz tudo o que a cena atual exige, flow, técnica, originalidade e uma versatilidade surpreendente. Eduardo da Silva ou Eduardo Duzz, tem 26 anos, e nasceu em Avaré, localizada no interior de São Paulo. Hoje o rapper reside na capital de SP, mas mantém relação direta com a sua banca no Rio de Janeiro, a UCLÃ.
Embora tenha muito reconhecimento por conta dos trabalhos com a UCLÃ, Duzz vem de uma carreira solo consistente. Um dos seus vídeos com mais acessos (22 milhões no Youtube), é o single “Sorry Mom” com Raffa Moreira, de 2019.
2019 foi um ano que fez toda a diferença na carreira de Duzz, mas em 2018 o seu álbum “Deus Abutre” já mostrava indícios de que algo grande estava a caminho. Nela, por exemplo, a formação da UCLÃ daquele ano, estava presente em peso.
Para fins comparativos, ‘Deus Abutre’ foi lançado do dia 10 ao 14 de dezembro de 2018, e se juntarmos todas as visualizações dessas faixas, elas não chegam a 2 milhões. Por outro lado, um ano depois, 12 de de dezembro de 2019, saiu “Safadinha”, apenas o maior single da UCLÃ, que conta com quase 40 milhões de visualizações. Poderíamos falar da carreira inteira do rapper, mas daria um livro, e hoje o nosso foco é o preconceito que Duzz relatou.
“Me olham assim o tempo todo”, expõe Duzz em seu Twitter
Não é segredo que o preconceito no Brasil é algo que se manifesta com uma naturalidade bizarra. Desse modo, basta você não ser “igual”, ou pensar de forma “diferente” para receber olhares rígidos, comentários e buchichos de grupinhos, entre outras atitudes deselegantes.
fazem essas piadas, ou falam essas coisas todos os dias, me olham assim o tempo todo, até nos mesmos lugares todos os dias, eu to sempre rindo e brincando, isso é tão idiota… essas paradas ficam em mim, não tem como eu enganar eu mesmo né
— d e e a b o (@oficialduzz) May 26, 2022
Duzz desabafou sobre como atitudes pequenas, comentários, e até mesmo ‘brincadeiras’, no final das contas marcam e ferem também. Antes de revelar como ele releva de certo modo algumas coisas, o rapper também falou sobre estar refletindo acerca desse preconceito em sua maioria pelas suas tatuagens e estilo.
nos ultimos dias tenho pensado mt sobre quanto preconceito eu sofro mas guardo em mim como se eu n tivesse direito de perceber ou sentir… hj tive uma reação diferente em uma situação, não fui tão burro igual sempre sou de só aceitar rindo e levar na boa… e sei lá, pesou o tempo
— d e e a b o (@oficialduzz) May 26, 2022
Confira também: Igão vai à final da Champions League em classe executiva “A vida sorriu pra mim”