A polícia de Chicago em contato com a artista responsável pelo mural em homenagem a King Von deseja o apagamento da pintura/grafite.
O rapper King Von certamente era uma das maiores promessas do cenário gringo do Rap antes de sua precoce morte. Von acabou sendo a terceira geração de sua família a morrer assassinado seguindo o mesmo triste final de seu pai e avô. O jovem rapper morto em Atlanta (6/11/20) aos 26 anos de idade após um tiroteio segue ainda sendo muito lembrado e tendo seu legado bem cuidado.
O mural de Von
Logo após sua morte, e posteriormente também, muitas homenagens foram feitas a Von por sua curta carreira. Uma dessas homenagens é o mural no Parkway Gardens criado pela Delilah Martinez (The Mural Movement) e por Chris Devins. No entanto o mural por onde passam diversos admiradores de Von bem como familiares e amigos não é visto com bons olhos pela polícia.
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O mural de pintura/grafite nas comunidades dos EUA assim como no Brasil é uma maneira recorrente de homenagens. Principalmente nas comunidades carentes que possuem suas próprias personalidades a presença de um mural é muito importante. Certamente a polícia de Chicago sabe disso mas ainda assim quer que esse mural em especifico seja desfeito.
Oque diz a polícia e a artista do mural
O departamento de Chicago alega que a imagem de Von não agrega para a cidade e que o mural trás a presença de gangues para o local. Além disso a pintura pode atrair conflitos com o recente indiciamento da própria polícia de Chicago pelo assassinato de Gakirah “KI” Barnes por parte de Von.
Nenhuma decisão ainda foi tomada mas pode acontecer que a retirada do mural onde ele está aconteça nas próximas semanas. A polícia também ofereceu a possibilidade de realocar o mural oque não é bem visto pelos artistas donos da arte. Em um vídeo em suas redes sociais Delilah Martinez diz:
“Talvez tenhamos que desmontar este afresco do King Von, eu vou te dizer por que isso realmente me incomoda. Se vocês conhecem minha história ou conhecem o movimento Mural e como começamos, todos vocês sabem o quão importante é fazer coisas específicas como a arte, em áreas específicas, especialmente as comunidades ‘negra’ e ‘parda’. Assim começou o “Movimento Mural”. Fazemos representações, embelezando assim comunidades carentes, principalmente as menos privilegiadas que não têm arte ou murais. “