Rep Festival pode ser multado em mais de R$ 12 milhões

Rep Festival

O Procon-RJ abriu processo sancionatório contra organizadores do festival de rap realizado no sábado (11) no Rio de Janeiro.

 

O Procon-RJ iniciou um processo sancionatório de R$ 12 milhões contra os organizadores do Rep Festival. O evento de rap foi marcado negativamente e tornou-se o assunto mais comentado do Brasil no sábado (11), sendo então cancelado no domingo (12). Reunir alguns dos maiores nomes do rap brasileiro era o que o festival prometia, mas tornou-se notícia devido chuva, lamaçal, cobras, sapos e atrasos.

 

Centenas de imagens comprovaram a insalubridade no local e a falta de estrutura para o evento. O descaso com o público e o atraso na programação foram alvos da queixa dos consumidores. O Procon-RJ foi notificado ainda antes do festival, devido à mudança de local para Guaratiba.

 

Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ, ressaltou que, como anunciado, o evento seria o maior festival de rap do Brasil e, portanto, devia oferecer estrutura e segurança para abrigar mais de 60 mil pessoas. Apesar disso, os organizadores alegaram que os problemas foram causados pela chuva. O Procon-RJ dará aos produtores 15 dias para apresentarem sua defesa.

 

As inúmeras queixas dos consumidores são corroboradas por meio de fotos e vídeos. De acordo com o órgão, as grandes filas para a embarcação nos ônibus, bem como o atraso de mais de três horas para o início dos shows, foram alvo de reclamações. Além disso, a mudança de endereço — do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, para Guaratiba — realizada a menos de dez dias da data do evento, também foi motivo de processo.

 

“Já havíamos realizado, antes do evento, notificação para esclarecimentos quanto à alteração do local de realização, que ainda não foi respondida. E agora, com os últimos acontecimentos, se tornou imprescindível a instauração de ato sancionatório, tendo em vista que, apesar das fortes chuvas que aconteceram no estado do Rio e que estavam previstas, um evento, que se anuncia como o maior festival de rap do Brasil, com expectativa para abrigar mais de 60 mil pessoas, deveria estar estruturado, assegurando ao consumidor a proteção à vida, saúde e segurança, garantindo aquilo que foi ofertado, o que não aconteceu” diz Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ.

 

Por fim, confira alguns comentários dos internautas sobre o evento: